Criaturas fantásticas

Presencie embates épicos!

Forças brutais

Fuja alucinadamente!

Os Thurayyas

Sinta o poder dos inimigos mais ameaçadores!

A Taverna do Bolso Feliz

Entre na taverna mais famosa do reino!

Exércitos invencíveis

Acompanhe a queda de Sieghard!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Os leitores de Maretenebrae

L.P. Faustini

Frequentemente tínhamos que fazer esta pergunta para nós mesmos enquanto desenvolvíamos o nosso romance: "Para quem estamos escrevendo?" Não podíamos sair do foco. Se colocássemos fantasia demais iríamos excluir os realistas, se colocássemos as coisas muito pé no chão, excluiríamos os amantes de fantasia. A intenção sempre foi fazer um meio-termo, um balanço. Escolher o "caminho do meio". Devido à sua experiência com história política e medieval, R.M. Pavani fez um trabalho sensacional em trazer o cotidiano desta época para o livro: cultura, hábitos alimentares, vida social, economia e política, estratégias militares, níveis hierárquicos, etc; fazendo com que o romance ficasse muito mais rico em detalhes. Detalhes estes que acrescentaram dinamismo à história para o público que gosta dela o mais próximo possível da realidade medieval. Por outro lado, temos este aspecto de fantasia, uma fantasia branda é verdade: temos pouca magia (a magia é usada apenas em casos extremos), alguns poucos seres lendários (como trolls e serpes) e nenhuma raça (gnomos ou elfos). Apesar disso, o romance mostra um quê de folclore e a fantasia aparece progressivamente com a história, nas lendas, nos boatos - de maneira satisfatória que não tira nem um pouco a aura fantástica da trama.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CAPÍTULO II - Waldfraiss






O sol ainda estava a meio caminho de seu ápice quando foram ouvidas as primeiras rajadas dos canhões trazidos pelos navios inimigos. As pesadas esferas de metal, viajando a uma velocidade espetacular, riscavam os céus com sons agudos e atingiam o solo em explosões destruidoras. A cada projétil, dezenas de homens vindos das terras mais remotas de Sieghard, desde Askalor até a longínqua Vahan Oriental, pereciam em meio a gritos de dor e gemidos de desespero. Já eram muitos os feridos naquelas idas. O número de mortos, porém, só seria conhecido no florescer da próxima aurora.

domingo, 19 de dezembro de 2010

A construção dos personagens

L.P.Faustini

Falar sobre os personagens para mim é como falar da alma do livro. Temos uma história muito bem elaborada, é verdade. Uma trama complexa, posso dizer. E uma série de peculiaridades que em muito difere de outros livros épicos. Eu poderia ter tudo isso, mas sem bons personagens, seria como "o bronze que soa ou como o címbalo que retine".

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sobre o capítulo I e a primeira parte do livro (Reminiscências)

L.P.Faustini:

Talvez um dos capítulos mais discutidos de toda a narrativa foi o capítulo I. E afirmo que ele foi o último a ser escrito. É lógico: tínhamos o esboço dele, uma vaga idéia, apenas para continuarmos escrevendo. Mas faltava um cenário. E queríamos esconder a identidade dos personagens. No entanto, o mais importante era que queríamos que este diálogo travado entre estes personagens misteriosos estivesse ligado ao fim do último livro (sim, o último dos últimos será o encerramento do diálogo). Quando escrevemos a última página de "A Queda de Sieghard", voltamos para o capítulo inicial, dessa vez com várias idéias geniais e conseguimos completá-lo satisfatoriamente.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CAPÍTULO I - Os Estrategistas




O vento gelado das montanhas se fazia ainda mais severo quando dois vultos negros — insignificantes diante da paisagem imensa, branca e vazia — avistaram a prisão. A rigorosa caminhada conduzia-os a um sítio restrito e isolado, não havendo ali presença humana a pelo menos duas auroras de viagem. O último sinal de civilização encontrava-se na cidade de Keishu, distante umas noventa milhas.