terça-feira, 31 de maio de 2011

Um novo Senhor dos Anéis? De forma alguma! - por R.M.Pavani


R.M.Pavani

"Sir J. R. R. Tolkien nunca pretendeu, ao longo de sua vastíssima e insuperável obra, escrever algo para passar uma mensagem ou alegoria através do texto. Em "O Senhor dos Anéis", ele deixa claro que não gosta de alegorias (ao contrário dos autores de Maretenebrae). Aliás, segundo ele, seu grande mérito é ter escrito uma história para divertir. De uma forma ou de outra, encontramos aqui mais uma diferença importante entre um texto clássico e outro que está apenas saindo do papel. Maretenebrae é repleto de alegorias, discussões filosóficas e teológicas, muita história e pensamento político.
De nenhum modo os autores pretenderam "melhorar" a obra de Tolkien, levando ao público algo que ele não faz. Nenhuma obra de arte é melhor ou pior do que outra apenas por ser alegórica. São maneiras diferentes de escrever. Espero que o público goste de ambas!"


L.P.Faustini

Acho que a comparação nem deve ser feita. Uma vez que a trama de Maretenebrae foi elaborada bem antes de eu ter tido o primeiro contato com Senhor dos Anéis (minha inspiração foi Stormbringer). O que houver de parecido, será apenas coincidência. Posso dizer o mesmo com Eragon ou Crônicas de Nárnia. Em nada se assemelham. Maretenebrae está mais para um Indiana Jones medieval, um Nome da Rosa épico ou mesmo uma Ágatha Christie de espada. Outra coisa que vale ressaltar é que a diferença entre bem e mal em O Senhor dos Anéis é bem visível, ao contrário de Maretenebrae, que muitas vezes pode deixar o leitor confuso e querer até 'pular' para o outro lado.

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