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Pesquisa, empenho e muita criatividade a quatro mãos resultaram em um excelente romance épico sob título "Maretenebrae - A Queda de Sieghard" dos autores brasileiros Luiz Paulo Faustini de Vitória (ES) e Roney Marcos Pavani de Serra (ES) – 1ª edição – novembro/2011 – Editora Biblioteca24horas.
É certo que para reconhecer etapas importantes no romance acima mencionado o leitor precisa ter intimidade com o gênero épico. No decorrer da leitura encontrei alguma familiaridade com os trabalhos de Bernard Cornwell, um dos fortes motivos pelo qual recomendo este primeiro romance de L. P. Faustini & R. M. Pavani.
A combinação de filosofia; crença; lealdade; laços familiares e o peso de um ideal formaram a teia necessária para prender a atenção do leitor do início ao fim. Quando será que vamos conhecer o que Petrus, o camponês, encontrou após transpor as portas duplas de bronze?
No decorrer da obra o leitor encontrará a oportunidade de refletir sobre os seguintes pontos:
“Nossas ações quase nunca seguem nossas vontades, tornando-nos escravos das circunstâncias.” pg. 48
“Homens desejam a eternidade e não são capazes de fugir de sua natureza... são tão comuns e ordinários quanto aquilo de que necessitam.” pg. 106
“O julgamento da mente condicionada é a causa dos maiores e mais insolúveis desarmonias da existência.” pg. 157
“O maior erro de um homem é sacrificar sua saúde a qualquer outra vantagem. O sacrifício das pessoas altruístas é alimento para a arrogância alheia.” pg. 221.
“Prefiro a loucura sábia à sanidade tola.” – pg. 238.
“Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam.” pg. 377.
“Vontades ordinárias motivam o sofrimento no homem, quando eles fazem coisas que não lhe são estritamente necessários se apegando a desejos que nada mais são que prazeres efêmeros.” – pg. 471.
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